29 de fev. de 2012

Vento, vento, vento, ventooo...

Já nublou, já abafou, já fez sol, já choveu e sempre vento, muito vento. Parece que estamos voltando ao normal. Normal pra Santa Maria, bem entendido...
SM, cidade dos ventos uivantes.

http://vmulher5.vila.to/interacao/original/3209/cata-vento-3209-89.jpg
Aproveitando que o vento varre as ruas, varro a casa. Não varrer, varrer, de vassoura, mas varrer de limpar, de organizar. O apto em si e os documentos. Enquanto isto o vento uiva...
Eu deveria tirar uma pestana. Acordei às 3h10. Ando lenta, mas "pilhada", vai se entender! Coisas de mulher menopausante. Único problema é o calor que, mesmo com o vento, não dá trégua.
Ando tão intimista no blogue, né?
Buenas, que seja!
Capaz do vento andar até pela minha cabeça.
Cabeça-de-vento, a legítima!
Deixo a postagem querendo falar do, talvez, quem sabe, tomara, se tudo der certo, futuro apto...

26 de fev. de 2012

Eu mesma fiz meu almocinho saudável: milagres acontecem!

Não gosto de cozinhar. Meu sonho é que eu mentalizasse a comida e ela se materializasse no meu prato. Como boa parte das "tele" da vida são um poço de gorduras (pizzas, carnes e outras coisas mais) e as saudáveis a gente não pode pedir todos os dias (grana e para variar um pouco o cardápio) resolvi fazer o almoço hoje. Milagre dos milagres!
Bem saudável: salada de arroz (integral, claro) e beringela grelhada ao shoyu.
Salada de arroz: piquei tomate, cebola, azeitona e pepino em conserva. Misturei ao arroz, já pronto e frio. Tempero a gosto.
Beringela: cortar à medida que grelha para não ficar com aquela cor escura da oxidação. Colocar fatias finas em uma panela teflon, se quiser coloque um pingo de óleo (PINGO mesmo, hein!) e vire quando pegar uma corzinha. Tire e regue  com pouco shoyu (não coloco sal, o shoyu já tem).
Bom apetite!

Em tempo: gosto de receitas simples, singelas, sem muitas exigências de preparativos. E gosto mesmo! Adoro aipim cozido, moranga cozida, milho cozido, etc., assim, só cozidos sem sal, no máximo um shoyuzinho ou óleo de oliva por cima...*nham, nham*

25 de fev. de 2012

Criatividade e humor me fascinam

Seres humanos são estranhos....podem fazer as coisas mais medíocres tanto quanto coisas geniais. Muitos dizem que fazem arte, mas para eles arte é qualquer coisa. Outros FAZEM realmente arte e encantam! Estes caras do PianoGuys renovam o violoncelo com combinações inusitadas de ritmos, paródias e muito humor e talento. Eles me lembram muito os Yoshida Brothers (http://youtu.be/MgN_xIHqLUA) que deram novos ares a tradicionais instrumentos japoneses.
Renovação é tudo!


 Olhem que alegria este pequeno concerto, fiquei fã! 

24 de fev. de 2012

sexta-feira modorrenta

http://aguadedentadura.com/wp-content/uploads/2011/11/sono-e1322476025982.jpg

Um sono e uma lerdeza imensas hoje. Pelo menos estava calor, mas não de matar, como tem andado ultimamente. Trabalhei, encaminhei alguns papéis, enfim...a vida vai voltando ao seu ritmo.
E ainda tem o fim do horário de verão, amanhã!
*UAHHH*
Tô com preguiça de escrever....

19 de fev. de 2012

Banheiros: a realidade X as imagens de revista e sites de decoração

Nem adiante colocar no Google: 'banheiro pequeno' porque vem uma avalanche de imagens de banheiros irreais! Sabe aquele banheiro clássico de apartamento, compridinho? As chances de vermos um nas revistas ou sites de decoração são quase nulas.

http://www.simplesdecoracao.com.br/wp-content/uploads/2011/07/delikatissenbanheirosalatapeteverde1.jpg

O negócio é pensar, imaginar e daptar.

Pensando sobre prateleiras pras gatas

Em, talvez, nova fase ["mistééério", só conto depois de se realizar], estou imaginando uma parede que seja o paraíso/loft/parque de diversões pras peludas da casa.
Pesquisando na Internet, achei algumas boas ideias. Prefiro o estilo prateleira mesmo que ocupa menos espaço.


http://www.moderncat.net/2011/12/13/new-mountain-cat-climbers-let-cats-climb-naturally/

Achei interessante porque são de madeira simples e parece fácil de fixar na parede.

http://miniapartamento.wordpress.com/2011/04/04/como-fazer-uma-gata-feliz
Este é bem realista, ou seja, dentro das possibilidades.

http://www.projeto801.com/2011/10/loft-prateleiras-para-gatos.html

Este já seria bem o meu sonho, mas teria que ter um bom marceneiro...mas posso sonhar, né?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWGA8PG8qJHPvqp6CHGpsHI7UnlN2jpPtXYkNGP92t1Gsmomr4Yu1XxKiP7NDo6DgUBNEO4YpGtXMBmidFdszD4DEqKj72ZLvqjyhLblF6mvvBBSoiX8x80P87X_Fj2ltrPDCu2Obxpq_/s400/DSC08855.jpg

Uma alternativa seria enjambrar com aqueles módulos que já existem prontos. Quem sabe? É só botar a "cachola" pra funcionar.

18 de fev. de 2012

Alguém já pensou no que significa ADOÇÃO?

Conheça histórias de mulheres e homens que adotaram


Nunca havia passado pela cabeça da produtora de moda Morena Andrade ser mãe. Muito menos adotar uma criança. Mas, faz vinte e cinco anos, essa convicção veio abaixo. Todos os dias, pilotando sua lambreta Vespa, ela parava em um semáforo num cruzamento atrás do cemitério da Consolação. E todo dia uma menina de rua, com aproximadamente três anos de idade, se aproximava e pedia: "Tia, me leva com você. Me leva junto, por favor."

Morena conta: "Uma hora não aguentei e levei a menina para minha casa. Passamos um fim de semana juntas, e na segunda-feira procurei o então Juizado de Menores para relatar a situação. Eles falaram para eu voltar com a criança. Ela foi toda arrumadinha. Me deram na hora uma guarda provisória de seis meses. Um ano depois chegou a certidão de nascimento da Fernanda."

A partir daí mãe e filha construíram, segundo Morena, "uma história linda". Ela acredita que o encontro estava escrito nas estrelas: "Veja bem, acho que foi a Fernanda quem me adotou. Ela me arrebatou com aquele: tia, me leva com você." Hoje a menina do semáforo está casada e tem três filhos. "Meus netos são um escândalo de lindos", gaba-se a orgulhosa avó.

Já Denise Machado, autora de livros infantis, sempre quis ser mãe. Ela e o marido André batalharam por um filho. Denise se submeteu a longos e custosos tratamentos que não deram em nada. "Nesse processo, tive alguns abortos espontâneos. Foi sofrido. No fim, a gente entendeu que o caminho era adotar", ela relata.

O casal correu atrás. Depois de um ano, o Lucas chegou com apenas um dia de vida. "Eu não me continha de emoção, apertava nos meus braços o bebê que havia desejado com tanta força", Denise conta, e acrescenta: "Nunca pensei que seria capaz de amar tanto quanto amei e amo o meu filho."

Passados três anos, André fez um tratamento médico e Denise engravidou da Gabriela. Mãe de um filho adotivo e de uma filha biológica, ela avisa: "O amor pelos dois tem a mesma intensidade. Tanto faz se um saiu da barriga e o outro saiu do coração. Agora, pensando bem, tem uma diferença sim. O parto do filho biológico dói mais."

Aos quarenta e cinco anos, a funcionária pública Claude Ferrandis não tinha mais planos de ser mãe. "Acho que nunca tive coragem nem de fazer um filho e nem de adotar", ela diz. Foi então que uma amiga assistente social a convidou para dar uma força na contabilidade de um orfanato recém-criado em Itabuna, Bahia.

Claude se apaixonou pelo projeto e pelo primeiro bebê que chegou ao orfanato. Ela conta: "Me encantei com o pequeno Didier, e acredito que ele por mim. A criança quase foi adotada por outra mulher, mas na última hora o juiz vetou. Daí me candidatei imediatamente. Ele se tornou meu filho de papel passado aos nove meses. De repente me vi mãe, e tudo o que eu queria era sair correndo e apresentá-lo para o meu pai."

Hoje Didier está com quatorze anos. Claude diz que é um grande prazer ter alguém tão intimamente ligado a ela: "Fazemos tudo juntos". Seu maior sonho é igual ao sonho de todas as mães biológicas ou adotivas: "Tudo o que eu quero é que o meu filho seja uma pessoa do bem."

Também com quarenta e cinco anos, a contadora Marisa Alice Cartacho e seu marido Walter adotaram o Gabriel. Depois de esperarem cinco anos no Cadastro Nacional de Adoção, o menino chegou com cinco meses, e hoje está com oito. "Esses três meses de convivência têm sido uma felicidade só. O Gabriel alegra toda a família. Ninguém liga para o fato dele ser adotivo. Tanto faz, porque o amor é imenso", diz Marisa.

A produtora cultural Dulce Maia sempre foi uma mulher de coragem. Foi uma das primeiras a usar minissaia, enfrentou a ditadura militar e o banimento por nove anos. Também encarou, com quase sessenta anos, a adoção de dois irmãos adolescentes. Ela conheceu seus futuros filhos enquanto trabalhava numa casa- abrigo na cidade de Cunha, São Paulo.
http://br.noticias.yahoo.com/conheça-histórias-mulheres-homens-adotaram.html

14 de fev. de 2012

Trilha exploratória de sábado (11/02), em Itaara: aberta a temporada de caminhadas 2012!

No primeiro laguinho

"Rex", em casa nas trilhas

Passamos por cada lugar mágico!


Lugares de sonho!

Boa parte da trilha foi na sombra o que a tornou bem agradável. Valeu!

13 de fev. de 2012

Emagrecer: não é uma questão só estética

No meu caso, na minha fase atual, é uma questão, muito importante de saúde. Com a idade o metabolismo vai ficando mais lento, gosto de caminhar e o sobrepeso castiga as articulações, meus pais faleceram de doenças cardíacas, etc., etc...
Quando eu falo que PRECISO emagrecer as pessoas pensam, direto, em questões estéticas. Não que eu não quera ficar mais bonita, menos inchada, mas me preocupo com meu peso atual e as consequências que isto tem pra minha saúde.
A gente sabe o que fazer, mas cadê a disciplina?
Bem, tenho que dar um jeito nisso e não é amanhã, é AGORA!
Amanhã: marcar endocrinologista.

http://www.dietaeregime.com.br/wp-content/uploads/2011/01/dieta-da-usp-perder-15-quilos-em-15-dias-.jpg
Peso atual: 80 Kg (horror, horror, horror)

11 de fev. de 2012

Daqueles dias lindos

Depois de alguns dias levantando tarde, pra meu gosto, hoje, naturalmente acordei antes das 6h. Talvez consequência de uma noite fesquinha. Rituais de sempre: minha higiene, higiene e comida das gatas, botar água pro chima pra esquentar.
Comecei ouvindo rádio, gosto muito, e de manhã cedo tem muita rádio que toca música gaúcha. Depois peguei meu banquinho de preta velha, como chamo aqueles bem baixinhos, e me sentei na área. Desliguei o rádio e fui matear.

http://4.bp.blogspot.com/_X4sJ0lIZLyA/TRXNpScus0I/AAAAAAAAGHo/ka_Aj0m0PgE/s1600/Mateando+com+o+Jo%25C3%25A3o+de+Barro.bmp



Minha sacada dá para os morros de Santa Maria e fiquei ali, chimarreando, olhando a, ainda, noite e seus sons: cachorros latindo, alguns galos cantando, cantos de pássaro e o silêncio. Fiquei pensando que rezar é isso, apreciar a natureza, apreciar o todo. Sem palavras. Religião não vem de religar a Deus? Mais do que religado, a gente já está ligada quando consegue ficar assim, em silêncio, só sentindo. 17 graus tinha dado no rádio. Fresquinho, ar sem quase poluição dos carros, algumas revoadas de pássaros, morros a minha frente, imponentes, misteriosos, convidativos.
E amanheceu. Assim, um minuto era escuro e noite e no outro já estava claro. Chorei pela beleza daquilo. Me lembrei do tanto que criticávamos minha mãe, por ser chorona, mas naquela época eu não sabia que a menopausa não era de um dia para o outro, mas uma longa fase (assim me parece) em que um dos "sintomas" é a hipersensibilidade. Raramente ou quase nunca choro de triste, mas a beleza me comove. Vejo uma florzinha no asfalto e choro. Vejo um pássaro diferente e choro. Enfim...hipersensibilidade!
Depois passei só a sentir, meditando no momento, sentindo o ar, sentindo os morros, as gatas em volta, tudo. Nem sempre meditar é sentar em uma posição e ficar parada. Meditar é estar total, ali, naquele momento, limpando os pensamentos.
E agora, o sol bate douradíssimo nos montes e começa a sagrada revoada de verão. Bandos de pássaros azuis-escuro-metálico vão não sei para onde e passam rasantes na minha sacada. Benta dormita no parapeito.
Que começo de dia!
E hoje ainda tem programada uma trilha exploratória, de tarde.
BOM DIA!

10 de fev. de 2012

No fundo, encontramos a essência: padres do deserto e Zen

Certo dia Epifânio, o bispo do Chipre, mandou um mensageiro dizer ao abade Hilarião: “Vem, para que nos vejamos antes de morrer”. Com efeito se encontraram e, enquanto comiam, levaram-lhes uma galinha. O bispo a ofereceu ao abade Hilarião, mas disse o ancião: “Pai, excusa-me, pois desde que vesti este hábito, não como carne”. Respondeu-lhe Epifânio: “E eu, desde que vesti este hábito, jamais permiti alguém se deitar tendo algo contra mim, e jamais dormi com ressentimento contra alguém”. Disse-lhe então Hilarião: “Perdoa-me, tua prática é melhor que a minha”. (Epifânio, 4)

Contava o abade Cassiano que o abade João, higúmeno do Grande Monastério, fizera uma visita ao abade Paésius, que habitara quarenta anos o mais afastado do deserto. Ele amava profundamente Paésius e o interrogou com a liberdade que essa afeição lhe dava: “Vives na anacorese há muito tempo, e a custo um homem consegue te turbar; dize-me, a que resultado chegaste?”
– “Desde que me fiz solitário, respondeu Paésius, nunca o sol me viu comer”
– “E a mim, disse o abade João, nunca ele me viu colérico”. (Cassiano, 4 Inst; Coen. 5, 27)

Na Cítia o abade Macário o Ancião dizia aos irmãos após reuni-los em assembléia: “Fugi, irmãos!”. Um deles lhe perguntou: “Pai, para onde fugir mais senão neste deserto?” O abade pôs o dedo sobre a boca dizendo: “Eis donde eu digo para fugir”. E ele mesmo entrou na cela, fechou a porta e ficou só. (Macário, 16)

Disse o abade Macário: “Se tu te irritas ao repreender alguém, satisfazes tua própria paixão. Não te deves perder para salvar o próximo”. (Macário, 17)

Certo dia o abade Sisóis dizia com parresia: “Crede-me: há trinta anos que já não rezo a Deus por meus pecados, mas Lhe digo em oração: ‘Senhor Jesus Cristo, guardai-me de minha língua!’. Mas até agora eu caio por causa dela e cometo o pecado!” (Sisóis, 5)

8 de fev. de 2012

Não seria melhor cada um viver segundo suas convicções e deixar os outros em paz?


Defendo o direito de todo mundo crer ou não crer no que bem lhe apeteça, desde que não prejudique ou aporrinhe o outro, mas às vezes a fé em não crer me parece tão fanática quanto os crentes e a adoração simplesmente se transfere de um (ou mais) deuses para uma instituição (Ciência).

7 de fev. de 2012

Felizes aniversários!

Quando a gente adota animais resgatados, geralmente, não sabe o dia exato do nascimento. Os veterinários dão uma estimativa de vida e a gente escolhe, dentro do mês estimado, um dia.
A Mel e a Benta seriam de fevereiro. Não foi muito difícil escolher um dia para simbolizar o nascimento delas: HOJE! Por quê? Porque é, também, o meu aniversário. Assim economizaríamos na festa, bufê, empresa de eventos...hehehe, até parece!

Mel, 9 anos

Mel, anda doentinha, então o que mais desejo é saúde para desfrutar da sua companhia o mais que puder. Parceirona de muitas aventuras e testemunha de muitos momentos importantes na minha vida. Graças!



Benta, 2 anos

Benta, minha maluquete de plantão. Não tem como não admirar a tua energia, alegria de viver e tua pouca consideração com quedas e dores. Pra ti serviria direitinho aquele dito: "quando eu ia nascer Deus disse: desce e arrasa!"



E, esta que vos digita, também está de aniversário. Com o tempo e com um pouco de prática do Zen as coisas vão mudando de significado. Hoje bem mais centrada, tranquila e meio que equilibrando os extremos de emoção, não se sente tanta tristeza, nem cumes de excitação de alegria. Passo meu níver assim, em uma gostosa sensação de viver, morna, relaxada, pacificada. E pra quem acha que morno e caminho do meio é chato, aviso, é porque não experimentou. A cultura ocidental [especialmente americanóide] valoriza os extremos, mas só quem EXPERIMENTA a deliciosa sensação de se deixar viver é que sabe...

Imagem de Elisabetta Ponti [olhos verdes, cabelo espigado, gordinha e com flores e gatos...só pode ser eu!]

O dia de hoje, o significado de hoje, uma das palavras que mais me chama: FLUIR

A vida é como um rio, com um ponto de inicio que é a nascente, um percurso que abre caminho por montes e vales até atingir o objetivo, o mar, com a força das correntes que alterna por influencia das marés e obstáculos encontrados desde a nascente até ao mar.
O ser humano tem que trilhar o rio da vida, todos têm á partida as mesmas capacidades, força e conhecimento do objectivo.
Então, tendo todos a mesma força e capacidade para trilhar o rio da vida, porque razões não estão todos no mesmo ponto do rio da vida?
Porque uns mais próximos da nascente e outros mais afastados, se têm as mesmas armas e condições para o fazer?

DEIXAR FLUIR!

Deixar fluir não é inércia, não é inatividade, muito pelo contrário, é aceitação, é compreensão, algumas vezes vencemos, outras aceitamos a força e natureza do rio da vida.

Porquê?

Porque quando a corrente é forte é impossível vencê-la, sabemos também que o rio da vida tem períodos de muita força, outros mais fracos e outros de serenidade.

Mas então como podemos deixar fluir?

E o que é deixar fluir?

Bem até certo ponto todos deixamos fluir, mas existe uma grande diferença entre deixar fluir conscientemente e deixar fluir inconscientemente.

Vejamos: quando deixamos fluir inconscientemente, entramos no rio da vida preparados para iniciar a caminhada, se a corrente está serena não encontramos grande dificuldade e avançamos sem termos grande resistência, ritmados e sem muitas perdas de energia.

Se a corrente do rio da vida fica mais forte, ainda assim vamos avançando, a um ritmo mais lento é certo, como certo é o aumento de energia que vamos dispensar, mas ainda assim mais lentos e percorrendo menos distancia vamos avançar.

Porém se corrente do rio da vida se torna muito forte, aí dificilmente vamos avançar, perderemos toda a energia na luta contra a corrente e quando esta perder a força, teremos esgotado a energia necessária para avançar e vamos ficar a recuperar quando deveríamos estar a avançar, perdendo tempo e caminho resultante dessa luta inglória com vitória certa e anunciada do rio da vida.

Ainda assim, lutamos ingloriamente mas lutamos, mas mais inconsciente ainda é, aquele que não luta, deixa-se arrastar pelo rio da vida sem qualquer acção e vontade, ficando ao sabor e vontade deste, sem iniciativa ou força para decidir e tomar para si a responsabilidade de trilhar o caminho e fica aprisionado e inconsciente do seu objectivo.

Como deixamos fluir conscientemente?

Quando deparamos com a corrente do rio da vida serena, avançamos decididos com energia e força para alcançar o objectivo.

Se a corrente fica mais forte, temos consciência da dificuldade acrescida, vamos despender de mais energia, mas não nos desviamos do objetivo e avançamos sempre, ainda que a um ritmo mais lento.

Quando esta se torna muito forte, temos consciência da sua força, sabemos que de nada adianta lutar contra ela e não a podemos vencer, logo íamos desperdiçar energia preciosa, mas não lutar não significa que deixemos que ela nos arraste e nos atrase ou desvie do nosso objectivo.

Então o que fazemos?

Vamos simplesmente a favor da corrente alcançar a margem do rio da vida, alcançar um porto de abrigo seguro, para não desperdiçar energia, conscientes que logo a corrente vai abrandar e serenar para então retomarmos o objetivo em segurança, com energia e a vontade de sempre, sem nunca perder o objectivo de vista.

Neste porto seguro mais que não perder, recarregamos energias e vamos ser uma referência e uma ajuda.

Ajudar? Como e quem?

Ajudar todos os que estão inconscientes no rio da vida e peçam ajuda, mas só os que pedirem e tenhamos a possibilidade de os poder ajudar, mas só os que pedirem, se ajudarmos quem não nos pedir estamos sujeitos de ser arrastados, perder o nosso porto de seguro e nem podemos culpá-los por nos arrastar, já que não foram eles que interferiram na nossa vontade, mas fomos nós que interferimos na vontade deles, já que cada um é dono, responsável e senhor do seu caminho, podendo em qualquer momento fluir conscientemente ou continuar inconsciente, cabe a cada um a escolha, de estar onde e como quer.

O porto seguro em que o consciente se encontra é ainda uma fonte de inspiração e exemplo para todos os aprisionados no rio da vida, que independentemente de se tornar conscientes ou continuar inconscientes, têm uma referência.

Todos temos que nadar no rio da vida, isso, não tenho dúvidas.

Flui consciente?
Flui inconsciente?

A resposta só pode ser dada por cada um de nós, a escolha é de cada um e só de cada um de nós.

DEIXE FLUIR...

5 de fev. de 2012

Uma das coisas mais bonitas que já vi na vida!

Não faz meia hora. Todos os dias, na época de verão, tem revoada de pássaros aqui. Eles passam mais ou menos perto de minha sacada, depende do dia. São de um azul bem escuro, quase preto, confesso que não sei o nome [mas vou procurar]. Não são 10, nem 50, nem cem, são centenas de pássaros que revoam de manhã para um lado e de tardezinha para outro, voltando. Passam em grupos, ora poucos, ora uma nuvem escura só de passarinhos. Fazem um barulho diferente, pois o bater de tantas asas é um farfalhar no ar.
Hoje eles me deram um presentaço. Muitos deles fizeram de duas árvores, bem em frente a minha sacada, uma parada, uma pequena pausa. Só escuteu aquele *ffffffffffffff* e vi as árvores se encherem de pássaros cor azul metálico escuro.
Fui, pé ante pé, pegar a filmadora. Ao vivo pareceu muito mais grandioso, não adianta, o vídeo não mostra tudo, mas dá para ter uma ideia. Todos os pontinhos escuros são pássaros! Lindo demais!

4 de fev. de 2012

Nuvens de Santa Maria, ontem

Fotos que vão ficar históricas! O chuvaréu se aproximando da cidade. Grandes ângulos e tomadas!!! O fotógrafo Guillherme Escosteguy está de parabéns!!!






Créditos: https://www.facebook.com/#!/gescosteguy (tem gente compartilhando sem indicar os créditos, que feio!).

*** eu já disse que adoro nuvens??? [é uma pergunta retórica, gente]

3 de fev. de 2012

Abençoada chuva!

Está uma estiagem danada, aqui no RS. A grama seca, altas temperaturas, o pessoal do interior, os agricultores, desesperados, um horror!
Então a chuva de hoje, de agora, deve ser festejada como uma verdadeira benção que, além de amenizar o calor, traz vida à terra. Benta, como boa aquariana, ama a água e ficou intrigada com a chuva forte nos vidros.


Minha vontade era tomar banho de chuva, mas ainda estou ruim da garganta e o negócio é me comportar...argh!
Mesmo assim: abençoada chuva!