Este ano, sem programar, estou conhecendo parte de minhas amizades virtuais gateiras. Primeiro foi a
Marília, em um catencontro
the flash; depois a
Giselda do
Jardim das Esculturas e, agora, a
Beth.
O tempo era curto, meio "visita de médico", mas se a gente não fizer assim não sai!
Fui no sábado e voltei no domingo.
A viagem é boa, eu não conhecia esta rota. De Santa Maria se parou em Júlio de Castilhos, Cruz Alta, Santa Bárbara do Sul, Panambi, Saldanha Marinho e, finalmente, em Carazinho.
Os campos amarelinhos da recém colheita do trigo e um pouco de verde dos milharais.
4h de viagem e sou recebida pela amável Beth, almocinho num restaurante delicioso,
Basílico e fomos conhecer o casarão e seus donos.
Amei! Claro, sempre tem uns mais dados e outros mais desconfiados. Eu não sou muito de ir atrás, acho que espanta os bichinhos, então quem se aventurou ganhou uns cafunés. A Gris é linda demais e meio parecida com a Benta, no corpinho, na cor e sapequice. São muitos e não guardei nomes de todos, muito menos quem é quem, me lembro mais da Amiga, super carinhosa, minha afilhada que pouco se mostrou, a Mabel, uma pretinha muito querida, um de queixo forte, tb carinhosos, os filhotinhos, o cães (adorei os velhinhos), enfim, cercada de seres maravilhosos e sua guardiã terrestre, a Beth que é de uma hospitalidade incrível. Não sabia o que fazer para me agradar.
Chimarrão, conversinhas, visita à Katzenhaus e, o momento culminante: enquanto eu fui dar uma descansadinha a Beth botou seus dotes pãolinários em ação e fez uma
focaccia (que nem eu sabia o que era, comi na confiança hehehe). Fotinhas da delícia, acompanhada de legumes refogadinhos, azeitonas, tomate seco e alcaparras.
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Papo regado a um vinhozinho Tannat que levei pra mimosear a anfitriã |
O domingo passou rápido, descanso, chima, conversa, ida a pé à rodoviária (adoto caminhar e acho que assim conhecemos bem uma cidade), almocinho no Basílico, sesta (uhuu, só assim pra eu sestear), conversinha e atraque a instalar o monitor da Beth. Não sou grAAAnde conhecedora, mas me viro em algumas coisinhas e consegui deixar funcionante...espero...
Só sei dizer que adorei conhecer a Beth e que "as Forças" me permitam conhecer esta gente da minha tribo, gente do bem, gente simples e que usa, como principal arma, a amorosidade.
Ah...a receita de alcaparra dos pobres, feita com as sementes de chaga-de-cristo ou capuchinha (minha irmã fez, uma vez, pois tínhamos muito desta flor no pátio):
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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiMisrEx9ZsTh1UkNL6cMyDuPXNHLDeg41koJ9yd67mzOb4iAZoP6LZa9FV0OIwo08WAGkcLJNchH5ahOjAMw0upTDzoN3cFEojLkKvMefRSThNH3Iu0K1UTcui9d47n8C5GuymMljFNw/s1600/capuchinha+2.jpg |
CONSERVA DE SEMENTES DE TROPAEOLUM
De acordo com o médico, meu amigo, Dr. John Smith, de Hinchley Wood,Surrey, na Inglaterra, esta conserva é usada em vez da de alcaparras. É chamadade alcaparra dos pobres.
300g de sementes de Tropaeolum
350ml de vinagre
6 folhas de louro
8g de sal
10 grãos de pimenta-do-reino
Lavar as sementes frescas recém-colhidas de Tropaeolum e secar bem. Misturar o sal com o vinagre, colocar as folhas de louro, a pimenta-do-reino. Ferver. Deixar esfriar. Colocar as sementes de Tropaeolum em vidros e cobri-las com o vinagre. Guardar em lugar seco, e começar a usar após três semanas.