29 de mar. de 2013

Pensamentos de uma sexta-feira santa:


  • a gente, com o tempo e com as mudanças, percebe que todas as casas onde a gente mora são nossas casas e não são. A gente sempre acha que tem um lugar especial, uma casa especial e, na verdade, qualquer uma pode se transformar na nossa casa. Ando vivendo um momento de total consciência da impermanência das coisas, da morada, da vida. A gente tem que se sentir bem onde está, sabendo que não é perfeito e também não é eterno;
  • tem coisas que não são pra ser e ponto. Essa mentalidade de filme americano de que tudo se consegue com esforço é conversa. A vida é assim, algumas coisas acontecem, outras não. Viva com isso! Negar a realidade só nos torna amargos, ou pior, delirantes;
  • definitivamente, este ano é continuação do anterior. Ano passado eu tinha como lema recalibrar a minha bússola. Agora percebo que fiz parte do caminho, larguei coisas ilusórias, redefini algumas metas, mas agora tenho que pontar meu rumo para uma direção, agir. A pergunta é: será que é isso que eu quero fazer pelo resto da minha vida?
  • se houvesse uma espécie de fraternidade mundial ecumênica em que houvesses monjas eu seria uma. Fazer o que eu tenho que fazer sozinha não é muito fácil, falta a estrutura e aquele suporte de comunidade, mas talvez seja este mesmo o meu Karma: cumprir minha missão sem estar em uma comunidade.
  • é, sou um espírito inquieto mesmo...hehehe


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5 comentários:

  1. Ô amiga/irmã, vontade de roubar o texto, levar para meu blog e assinar...
    Beijinho,
    Beth

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  2. É verdade esse pensamentos sobre as nossas casas, quando eu morava em SP fizemos o maior sacrifício para comprar o apto dos nossos sonhos, onde eu pensei em viver até o fim da vida e de repente mudamos de cidade, estado, casa com cachorros...
    Também acho que o importante é aceitar que não vamos conseguir tudo o que queremos e tentar curtir a vida do jeito que é possível!
    Eu sei que tenho uma vida confortável e não posso reclamar mas não é isso que faz uma pessoa feliz.
    Eu já reclamei de cobertores espalhados pela casa, atualmente até que eles ficam apenas na sala mas um tempo atrás eu arrumava a sala e quando via o cobertor do Barum estava na cozinha, no meio da escada, embaixo da minha cama, no jardim na maior chuva...eles não ficam confinados mas sabem que aquele é o espaço de dormir deles.
    Beijos
    Laís

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  3. Querida, acho que seu espírito está passando para o estágio evolutivo do desapego!

    E...ao longo da minha carreira profissional, muitas e muitas vezes eu me sentia assim...remando contra a maré...

    Mas, sabe...um dia parei e pensei...sim...estou fazendo exatamente aquilo em que acredito...falo de música, de valores, de amor, de honestidade, de caráter, de justiça, de grandes personagens profundamente humanos...de respeito aos animais...(verdade que essas coisas estão meio que fora de moda) porém...eu acredito nisso tudo, então...fiz minha parte!! Missão cumprida!!

    E isso era bom e me deixava com a alma lavada e leve!!

    Tenha uma ótima semana,

    beijinhos,

    Lígia e turminha :)

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  4. O segundo tópico eu pegarei como mantra!

    Beijos!!

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  5. A inquietude é que nos impulsiona, vá em frente!
    Abraço!
    Sonia

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É muito bom ler outras pessoas participando aqui mas, por favor, eu também quero comentar: retirem a verificação de palavras do blogue de vocês!
Obrigada!