Daí que eu dei tchau para meus antigos céus, com gratidão.
E dei boas vindas aos novos céus, à vida que flui.
Daí que eu dei tchau para meus antigos céus, com gratidão.
E dei boas vindas aos novos céus, à vida que flui.
FIZ O QUE PUDE! Não me cobrem! hehehe
Né, gente? Quem está aqui para contar a história, fez o que pode, do jeito que sabia.
Cada um faz o seu melhor, ou deveria fazer, assim a gente pode dizer mesmo "fiz o que pude" e descansar a consciência.
Nesta onda de alta performance; alta produtividade; seja o mais mais; trabalhe fora, cuide da casa, esteja bonita/magra/sempre jovem/feliz...a gente se perde. Vamos ser mais pé na terra, pé no chão, realistas e sermos gratos por estarmos aqui, com suas coisinhas, de buchinho cheio, em harmonia e tranquilidade. Tendo saúde, paz de espírito, um dindim para as necessidades básicas e uns luxinhos de vez em quando tá bom demais. O resto a gente constrói, vai atrás.
Ninguém nasceu para preencher expectativa dos outros. Vamos exercitar o contentamento e copiarmos menos as modas dos outros (pessoas, países). Vamos ser mais genuínos e manifestar o nosso ser original.
Supostamente, o Natal é uma data combinada para lembrarmos do nascimento de um iluminado que também ficou conhecido como o príncipe da paz, já não está na hora de vivermos o que ele pregou?
Paz e bem a vocês!
🙏
Fotos da casa depois de quase toda a reforma pronta e algumas reflexões.
Tentei carregar na ordem que eu queria, mas o blogger está ficando bem nada amigável. Talvez por isso eu tenha escrito cada vez menos, não sei.
Quintal, futura horta agroflorestal, jardim perfumado |
Quintal, parte de trás da casa (ainda sem as grades do gatil) |
Uma coisa que eu queria é ter uma vista. Por isso não ergui muro na parte de trás do terreno. Assim, mesmo no quintal, se eu quiser, sento, tomo um mate e olho o resistente Morro Santana. |
Aqui é a área e vai ser boa parte do gatil. Espero que as gatas curtam! Esta vai ser a visão do escritório (que chique hahaha) |
Ao vivo se vê bem a paisagem ao fundo, a cidade de Viamão (RS) |
Estava num vou-não-vou para a casa e, depois das cirurgias, decidi ir. Foi o pontapé final. Minha irmã teve que ficar subindo e descendo as escadarias do prédio e, eu mesma, fiquei meio ilhada por causa das escadas. Resumindo: comecei a reforma.
A primeira fase, além de um calvário para ligar luz e água (pasmem), foi com o pedreiro. Coisas básicas, porque quero o simples do simples. A área não tinha telheiro e coloquei telha transparente, afinal, se chove as roupas têm que ter lugar abrigado, né?
Nos fundos coloquei um caminho de laje para poder trabalhar. Não fiz muro nos fundos, deixei tela e levantei com uma outra tela sobreposta que tinha. Ficou arejado e com visibilidade para o município vizinho (Viamão). Vou poder sentar, tomar chimarrão, trabalhar, com um pouco de paisagem.
Na parte de trás da casa, fiz como se fosse um puxadinho, mas aberto, onde vai ser o cátio, gátio, gatil (pátio das gatas). Falta colocar as grades, assim elas vão ter visual para o quintal e também vai ser arejado. Com o tempo, quero colocar umas prateleiras para elas subirem.
Então o que falta são as grades, para as gatas, e o piso.
Amanhã vou lá, para orçamento das telas das janelas (como se dizia antigamente "lá vai barão!") e aproveito para tirar umas fotinhos de como está ficando. Estou com as mãos que são uns leques para plantar.
Na falta de fotos da casa, seguem imagens dos céus de 2021, enquanto estou neste apto:
Minha dificuldade de me concentrar continua, talvez por isto e também dificuldade de escrever nos blogs. Ando reservando as gotinhas para o trabalho, afinal, dali que vem o pão. Ah! E ando me perdendo no tempo. Comecei a procurar agendas...para 2021! Sim, depois que me toquei que ano que vem vai ser 2022.
...
Boas coisas é que ando tomando decisões, especialmente quanto ao trabalho. Tomando decisões e colocando em prática é preciso dizer. Sou professora, ou melhor, estou professora. Atuei como intérprete de Libras (língua de sinais brasileira) um bom tempo e foi o que mais gostei de fazer. Gosto de ser professora, mas nem tanto. Na verdade o desânimo dos alunos atualmente deixa a gente meio sem estímulo. Quando aparece alguém interessando me dá energia, mas é um que outro. E exatamente nisso que decidi atuar. Primeiro pensar sobre o que estou fazendo e o que é o que mais me motiva. Atuo em 3 frentes: ensino, pesquisa e extensão. ADORO a pesquisa, aprendi a lidar com a extensão e não detesto ensinar. Coloquei prioridades.
Quanto ao meu relacionamento com os alunos, sempre fui aquele tipo de professora que vai atrás, que mandava mensagens de incentivo etc. Penso que eu não estava deixando os alunos lidarem com a vida adulta, a vida em que a gente tem que correr atrás, se desacomodar, procurar. Agora, dou as diretivas e me coloco à disposição, como sempre estive. Quem quiser e me procurar, eu atendo com toda a atenção. Quem não quiser...bem vindos às consequências da vida adulta.
Pode parecer meio frio e até cruel, mas faz parte do crescimento de todos os seres. Aprender a ser sozinho, a fazer por si. Desmamar. Engatinhar, andar, cair, andar e cair de novo. Uma criança carregada no colo durante toda a vida não vai aprender a andar. Além disso, passei a me dar mais valor e importância. Ainda mais quando vi que as instituições, no máximo, estão se importando com a saúde mental de alunos, não com professores.
...
E, para coroar, fiquei doente*, fiz duas cirurgias e nada mais gritante do que um abalo na saúde para a gente se voltar a si mesmo, se cuidar, colocar tudo em perspectiva. Filosofia de emergência de avião: coloque sua máscara, respire normalmente (se puder, naquela situação) e, só então, poderá ajudar aos outros. O que a gente faz na vida? Sai colocando máscaras para todo mundo respirar, enquanto nós estamos sem ar, descomprimindo. PAREI!
O que eu quero? O que me move? O que me dá ganas? Os sonhos antigos ainda estão valendo ou tenho que desapegar até deles e sonhar novos sonhos? O que quero fazer com a vida que tenho?
Sempre tive momentos seguidos de mudança. Este está sendo bem interessante.
E vocês, o que anda mudando em vocês nestes tempos tão surreais?
* Estou bem, me recuperando, foi tudo nos conformes.
Dia 16 de março vai fazer 1 ano em que as restrições devido à pandemia começaram a ser adotadas aqui no estado (Rio Grande do Sul). Eram 5 casos na cidade.
Confesso que eu não achava que chegaríamos até agora com esta gravidade e números de infectados. Pensei que, no máximo, no final do ano passado as coisas já fossem ir se acalmando. Tivemos um período de esperança quando as internações começaram a cair e ficamos semanas assim, em decréscimo. Bem...aqui estamos.
Eu me cuidei. Acho que única coisa em que estou falha é quanto ao exercício físico, mea culpa, mea máxima culpa! De resto, cozinhei coisas bem saudáveis (eu, cozinhando regularmente!), tomei sol medicinal sempre que possível (deficiência de vitamina D), fiz a maioria dos exames de rotina, só saí quando necessário (até me ensaiei em caminhadas, na fase de decréscimo, pensei que era uma retomada, ingênua eu...), uso máscara, já não gostava de gente desconhecida muito próxima e me tocando, agora então!
Sou forte, mas não sou duas. Aguentei bem até há pouco. Especialmente na última semana, senti o peso chegar. Começou depois que a fase de decréscimo dos casos virou. Primeiro um cansaço. Depois falta de concentração. Semana passada até fiz minhas obrigações, mas me arrastando. Fiz cursos sobre saúde mental discente (alunos), docente (professores) e geral, mas a maioria ficou muito na teoria, sabem? Eu queria mais dicas práticas de como lidar melhor com a situação e não, quando eu pergunto sobre a saúde docente, respostas do tipo: "ah, procurem o departamento de saúde que vai encaminhar vocês, já que nós não atendemos". Aham. Sei. "Maravilha". Ou aquelas respostas prontas: mantenham-se positivos, se alimentem bem, façam exercício...Estou fazendo tudo isso eeeee?
Ando dormindo mal, logo eu que sempre me gabei de dormir divinamente. A semana passada foi o auge. De acordar 2h30 e não conseguir dormir mais. Na verdade, o que perturba, e tenho que trabalhar isso, são as pessoas que jogam contra. Desde as autoridades que deveriam estar de mangas arregaçadas até os vizinhos do condomínio que não estão nem aí e saem sem máscara bufando na cara das pessoas. Cansa. Isso cansa! Hoje, dormi, mas acordei às 3h com muito barulho. Parecia um racha de motocicletas na rua, mais um vozerio que parecia uma festa. Revirei os olhos, respirei e, graças, consegui voltar a dormir.
E vamos que vamos, pois a lição é paciência em doses cavalares.
O mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal.
Ed Motta
Não, não é bem um sítio. É uma casa, mas tem jardim e quintal. Estou em uma fase de "metas realizáveis" e é o que dá para realizar agora. Não exclui a vontade de ter algo maior, mas enquanto isso não se realiza, usufruo o que dá para aproveitar AGORA.
É no mesmo condomínio que minha irmã está morando então, por exemplo: ela tem acerola (Malpighia emarginata), eu não preciso plantar acerola; eu tenho mamão, ela não precisa plantar mamão. Assim dobramos a capacidade de nossos canteiros.
Esta era foto na Internet |
Área dos fundos que quero fazer um cátio |
Poder olhar o céu é uma benção! |
Sou uma criatura contemplativa |
E AMO nuvens! |
Fonte (clique) |
Fonte: clique |