Já disse mil vezes que adoro animações, né?
Hoje assisti a esta e que tinha passado em branco em uma lista da qual participo. Me lembrou muito minha história com a Benta.
Benta surgiu em um momento muito difícil de minha vida. Um momento de estar de frente para uma muralha, sem ver saídas, sem recursos, sem ter com quem ou com o que contar e, principalmente, um momento de esgotamento (físico, emocional, profissional...). Ela chegou sem querer e eu sem querer ficar com ela. Eu estava "fazendo um favor" a ela, salvando a sua vidinha. Para piorar, minha pouca paciência, na época, esbarrou nas exigências de uma bebê gata, faminta, desnutrida e desidratada = madrugadas levantando pra atender o "cocozinho". Desafiou todo o meu treinamento zen, me fez perder a paciência para, logo em seguida, cobrir a cabecinha dela de lágrimas e pedidos de perdão. Me fez ver que são os atos que nos fazem, a gente sabe disto, teoricamente, mas são estas lições "de campo" da vida que realmente nos ensinam. Me fez perceber que ela era só um bebezinho, como tantos outros humanos e não-humanos e que agem como bebês, como crianças, como deve ser e que a mudança deve ser nossa de entender estas fases. E, o que eu não esperava, me fez gostar demais daquele mulambo em forma de gata a ponto de eu comemorar quando o candidato a adotante olhou, olhou e comentou: Ela é estranha, né? Vou pensar...Claro, depois disso, nem que ele quisesse. O bom foi que me fez decidir ficar com ela, apesar dos poucos, quase inexistentes cobres na época. Exagerando: nem que eu virasse puxadora de carrinho-de-rua eu iria me separar da Mel e, depois, da Benta, porque somos uma unidade (a unidade ficou maior com a Clara Francesca). Como pode a aprendiz dispensar suas mestras? Porque, assim como na animação, somos mestres uns dos outros e não importa qual a espécie, podemos aprender entre nós, basta sairmos de nossos lugares, sairmos da inércia, do já estabelecido, nos arrependermos quando tomamos o caminho nocivo e AGIRMOS. Palavras são maravilhosas, eu trabalho com elas, mas não são tudo e não bastam. A ação basta em si mesma.
Da comadre Marília que, por sua vez, retirou do blogue da Cora Ronai.
Lindo lindo lindo!!!!
ResponderExcluirAmei!
Linda animação, bem delicada. Nossos animais nos fazem tão bem que as vezes podemos demorar a perceber o quanto.
ResponderExcluirNão consigo imaginar minha vida sem meus peludos, sem olhar para eles dormindo ou brincando, somos uma familia assim como vc é com a Clara, Mel e Benta.
beijos
Compartilhei no meu face, é emocionante demais a animação.
ResponderExcluirTeu texto também é maravilhoso, mas muitas pessoas têm preguiça em ler. Mas a animação tenho esperança que alguns "que precisam ver" assistam.
Obrigada por compartilhar.
Beijo,
Beth
As atitudes dos animais sensibilizam, não é? Lindo!
ResponderExcluirEsta animação é fantástica! Acho que tem tenta conviver com um animal desconhecido pela primeira vez tem essa sensação de incômodo e de estranheza, eu tenho gatos desde pequena e quando nos mudamos para uma casa em Joinville meu marido quis um cachorro que me deu muito trabalho, era uma bagunceira insuportável mas eu me dediquei e até ficamos muito amigas, depois quando o Barum chegou eu já estava mais experiente e mesmo assim ele era muito pior do que eu esperava...
ResponderExcluirOntem foi o Dia do Amigo aqui no Brasil, o dia 20 de julho é o Dia Internacional da Amizade, segundo a Wikipédia, nós fazemos questão de comemorar todas as datas sobre amizade!!!
Beijos
Laís