Amanhece e vou, arrastando so pés, para o café. DI-VI-NO! Foi o melhor café da manhã de toda a viagem. Farto, gostoso, bem feito e com frutas naturais.
Pergunto na recepção como ir ao centro e o recepcionista, um belo espécime de homem italiano, me deu as diretivas e um mapinha. Roma tem só duas linhas de metrô. Tentaram fazer mais, mas a cidade é uma área arqueológica e descobriram ruínas nas escavações para o metrô. Ficaram só com 2 linhas mesmo e uma delas, afortunadamente, passava bem ao lado do hotel. Resolvi ir ao terminal e fazer o resto do caminho a pé.
A minha era a linha azul que tem estações nas principais atrações.
Desci no terminal e fui caminhando, adoro conhecer os lugares assim, me misturando ao povo, vendo como as pessoas se vestem, interagem, vendo os prédios, sentindo os cheiros, parando quando me dá vontade.
O objetivo era chegar no Coliseu e eu já tinha, mentalmente, feito o percurso. Tenho que avisar que tenho um senso de direção estremamente afiado, sei que é um pouco raro nas mulheres, mas deve ser algum gene recessivo herdado do meu pai, marítimo.
Compro um mapa e meu primeiro mimo, um calendário gigante dos gatos de Roma (I Gatti di Roma).
Passo por uma rua comercial e logo dou de cara com a Coluna de Trajano, assim, sem aviso, na lata!
Sabe quando a gente sai de uma ruazinha, de uma escadaria e, de repente, depara com um monumento histórico que se vê só nos livros?
Pois é...e da Coluna de Trajano, seguida do Mercado de Trajano, da Piazza Venezia, do Palácio Vittorio Emanuele, etc. É uma atração seguida da outra. Eu tinha chegado no point de Roma. É tudo perto e dá pra fazer a pé, pelo menos para uma caminhante inveterada como eu.
Passei o dia caminhando por ali e comprei o ingresso que dava acesso ao Coliseu, Il Palatino e Foro Romano.
Depois ainda fui a um sonho que eu tinha, visitar o santuário de gatos da Torre Argentina. Me emocionei e comprei um brinquinho do bazar para ajudar os gatinhos.
Fim do dia, super cansada, mas já amando Roma, voltei pro hotel.
Passei na recepção e perguntei da mala. O recepcionista disse que já estava no meu quarto. Custei a acreditar. Subi e...nada de mala. Voltei pensando ou que eu não tinha entendido ou que o recepcionista não tinha me entendido. Solução do enigma: tinha outra brasileira no hotel, com o mesmo sobrenome que o meu, e a mala foi parar no quarto dela. Enfim, banho e pijaminha limpo! Até me animei a lavar a roupa que eu estava usando já há três dias.
* Dica: já tinham me falado, mas agente não leva a sério, de sempre levar uma muda de roupa completa na bagagem de mão.
Ainda bem que acharam a mala, deve ser horrivel ficar sem ela. Estou sempre olhando para ver os post da viagem, acho gostoso ver a opinião e a visão de cada um sobre determinado lugar. Aproveite bastante.
ResponderExcluirDa Europa eu só conheço Londres e Paris que viajei em lua de mel este ano. Adorei.
Beijos