26 de mar. de 2022

E la casa va!

 Algumas fotos para mostrar como vai a casa, jardim e quintal.

Já adianto que o jardim (frente da casa), não foi como eu imaginava. Moro em uma alameda, ou seja, tem uma casa de frente para a outra, com um caminho no meio que, supostamente não devia passar carros (o limite é 15 mim de carga e descarga). No entaaaantooo, a boa educação e a civilidade não são qualidades sedimentadas no ser humano e, muito menos, nos brasileiros. Então, algumas pessoas acham que todas as frentes, de todas as casas, são espaços livres para seus capetinhas, quer dizer, filhos, passarem por cima. Isso e uma certa aridez da terra (possível de ser corrigida, mas não com estes vizinhos pisoteando) me fizeram ver que existia o jardim idealizado e o jardim possível. Consequentemente, estou plantando o que se dá até com pisoteamento, cactos, boldo brasileiro (Plectranthus barbatus Andrews), boldinho (Plectranthus ornatus Codd) etc.

Meu quintal, por outro lado, é atrás da casa e tenho controle sobre ele. Estou, neste ano, alimentando a terra e conhecendo a luminosidade e ventos, mas já plantei:



Fruta do sabiá, que atrai os pássaros.

Maravilha, que já floriu...maravilhosamente.

Nasceu espontaneamente: tomate cereja.

Nasceu espontaneamente: pepino. 

A safra foi mais do que dadivosa!

Está assim agora, numa visão geral. Agroquintal hehehe

Demorou, mas a batata doce cobriu boa parte do solo.

Milho de pipoca.

Manjericão, daquele bem cheiroso de colocar na pizza.

Tomate "normal".

Coroa-de-cristo amarela em vasos, para delimitar as áreas da frente.

Sim, é preciso, na marra, delimitar as áreas, pois os seres elevados espiritualmente passam com motos, deixam suja de terra, de pneus etc. É um respeito tão imenso que vocês não fazem ideia...afff
Por essas e por outras que considero este meu tempo na casa como uma espécie de estágio probatório, de transição para outras possibilidades futuras. E assim fico tão envolvida quando faço as coisas da terra que sinto que é meu novo ciclo (seja lá aonde ele vá se cumprir).
Pois operei de novo a outra pálpebra...a esquerda. Não me queixo, estou me recuperando bem, estou com os dois olhos funcionais, coisas da vida, tem gente que passa por muito pior.
Nosso aprendizado, na vida, na maioria dos casos, não é fashion nas montanhas do Nepal, mas discreto no enfrentamento dos perrengues do dia-a-dia.
Só sei dizer que tem sido um curso intensivo de viver, principalmente neste dois últimos anos.
E vocês? O que têm aprendido?


2 comentários:

  1. Cris,

    O quintal está produzindo de vento em popa! Que maravilha! os tomatinhos, os pepinos, o milho, as batatas doces invasoras - tudo lindo de se ver!

    Essa questão de vizinhos é realmente muito complexa! Compreender e praticar que "o seu direito termina onde começa o do outro" é uma tarefa difícil para pessoas que não tem nenhum senso de comunidade. Aí conviver se torna um eterno martírio...

    Bom saber que se recupera bem da cirurgia!

    Entendo perfeitamente quando diz que "tem sido um curso intensivo de viver", são tantas provações e desafios que olha, cansa! Tenho aprendido muito, principalmente sobre resiliência. Tudo é uma lição para levar para a vida.

    Um abraço!

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  2. Cris, que pena os vizinhos não respeitam limites e espaços . Dá uma raiva isso,né? Mas ainda bem, teu quintal, mesmo espontaneamente, te oferece coisas bem boas e que alegram ver! Adorei! Fica bem, cuida dos olhos e segue tranquilinha! beijos, chica

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