31 de mar. de 2012

Fique frio e toque a vida


ORAÇÃO DA SERENIDADE

"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras".

Esta Oração me tem proporcionado uma nova vida.
1. ACEITAR AS COISAS QUE NÃO POSSO MODIFICAR:
São muitas as coisas que não posso modificar; o passado, o futuro e nem outras pessoas.
Preciso aceitar o fato de que posso ser atencioso e bondoso com meus familiares, porém não mais tempo do que se lhes esta reservado estar aqui na Terra. A perda de amigos deve ser aceita como se eles tivessem se mudado para muitas milhas de distância.
Eu não posso modificar as pessoas, elas continuarão fazendo as coisas à sua maneira, apesar de que eu tente dizer-lhes, muitas vezes, qual é a melhor forma...(A MINHA). A quem posso eu mudar? A MIM MESMO.
2. CORAGEM PARA MUDAR AQUELES QUE POSSO:
Isto é, mudar minha maneira de ser.
O Senhor! permita que eu mude os meus sentimentos em relação aos outros. Ao invés de criticá-los, devo aceitá-los como eles são e estar interessado em seus problemas, ao invés de ignora-los. devo ser afetuoso com os outros, ao invés de mostrar-me frio e insensível.
Permita-me Senhor, que eu mude minhas emoções, colocando esperança, amor, coragem, paz e alegria em minha vida, em lugar de amargura, temor, desgosto, ódio e ressentimento. Todas estas coisas eu posso modificar, se for suficientemente inteligente para reconhecer a necessidade de fazê-lo.
3. SABEDORIA PARA DISTINGUIR UMAS DAS OUTRAS:
Se vejo coisas de que não gosto, é hora, é hora de examinar a MIM MESMO: minhas atitudes, minhas reações e reconhecer se necessito mudar algumas delas.
Examinaremos uma vez, outra e mais outras, antes de criticar os outros. Compreendo que minha vida está intimamente ligada a outras vidas, mas estou tendo sabedoria suficiente para entender que não posso mudar os outros, mas posso mudar, minha maneira de pensar, atuar e reagir. Então, a resposta à minha Oração é DEVO E POSSO MUDAR SOMENTE A MIM MESMO.
   
Fonte: http://aapontagrossa.vilabol.uol.com.br/oracao.htm

26 de mar. de 2012

Crianças sem limites

Não posso deixar de me horrorizar com a gritaria diária da filha da vizinha. Deus me livre se eu sequer respondesse pra minha mãe! Para mim, boa parte dos descaminhos atuais são devidos à falta de limites colocados para as crianças. Isto já virou chavão, mas continua sendo verdade. As crianças crescem e se acham donas de tudo, merecedoras de tudo, intolerantes às naturais frustrações da vida.
Não conseguiu o que quer? Lá vem um ataque histérico pela frente...
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiracqJAnPi_sDQOyCfbia3l64xZ59awnssPvOBVpCi153KRW432ay_wy2SaV4g1P-aYHEMzTrM-1VAjPuHrIHW7xBPFXuHRQR4tsNVJ5tKp6rebFpjjqiSCJZySiKy5v2sKuRxynoZYUk/s400/viafreud-psicanalise-psicanalise-com-crianca-crianca-mimada-rebelde-manha-filhos-infancia.jpg

Não pode atirar os brinquedos no chão? É sapateio e gritos. Não dão o que ela quer na hora que ela quer? São rosnados e xingamentos.
Assisti a um documentário sobre crianças com diversas síndromes que envolvam a bipolaridade e, me solidarizei um pouco mas, confesso, uma boa percentagem poderia ser controlada com limites. Se é doença tem que ser tratada, mas não se pode, também, permitir tudo porque a criança/pessoa "é doentinha".
No caso, a filha da vizinha demonstra alguns dos sintomas que eu vi, gente, ela rosna! Sério! Ou é caso de terapia ou de exorcismo e desobsessão. E são ataques bombásticos, acho que não só o prédio, mas toda a quadra deve escutar os "AHHHHHHHHHHH, filha da p*t*, vai te f*d*r, vai à m*rd*!!!" e por aí vai, dirigidos à mãe.
Eu me apavoro com o palavreado e falta de respeito à mãe.
Não posso deixar de sentir algum alívio, por não ter tido filhos, pena destes pais e horror pela situação, em geral.
Disto duas coisas positivas eu tiro:
  1. sempre ter tido paz na minha casa, sem estas gritarias e discussões e
  2. louvar as famílias que têm paz e bons filhos.
Como diria a minha mãe: "disconjuro!"

25 de mar. de 2012

Um "à parte" da Clara Francesca

Clara Francesca: O blogue é da mamis, mas ela me deu um espacinho aqui pra eu agradecer ao meu amado, idolatrado e galã-gato Luan por sua demonstração de amor.
Eu tava ficando chateada, sabe? Luan e eu estamos prometidos, mas eu, aqui, crescendo (tô até ditando melhor pra mamis escrever, perceberam?), vendo namogatos e namogatas se mandando mensagens e nada do Luan! Ah, amor precisa ser regado, né? Eu digo que gosto, mando fotinhos e nada?!
Daí ele se desculpou e foi um doce, olhem só...

http://repositoriodamarilia.blogspot.com.br/2012/03/poeminha-do-perdao.html

22 de mar. de 2012

Jardim das Esculturas: eu quero visitar!

A primeira vez que eu soube deste Jardim das Esculturas foi em uma trilha em que algumas pessoas meio que " se perderam" e foram parar lá. Depois vi uma reportagem no Diário de Santa Maria. Estou louca para conhecer, mas tem lugares que só de carro, né?
Um dia...um dia...



e, pelo visto, tem um restaurante vegetariano por lá, que bom!


20 de mar. de 2012

Clara Francesca, chegou há um ano atrás

Há um ano atrás, chegava uma encomendinha muito esperada. A portoalegrense Elena, na época, viajou muitos quilômetros de ônibus para se tornar a Clara Francesca.
Branca, descolorida, quase transparente. Orelhas e focinhos que ficam rosinhas no calor ou na correria. Carinhosa de banheiro, se desmancha nos meus pés. A folgada da cama, se espicha e se amolda ao meu corpo tomando conta de tudo. A destrambelhada da casa, derruba tudo por onde passa. O fantasminha camarada da noite se atravessando pelos meus pés.
Um ano, mas parece tanto tempo...
Agradeço à dinda Míriam Mundis por este pacotinho oxigenado, pelancudo e estabanado!






19 de mar. de 2012

Flores enquanto estou viva

Minha mãe, e minha família em geral, eram pouco estudados, mas tinham uma sabedoria da vida muito interessante. Boa parte era na forma de ditos, ditados, aforismos e frases populares. Neste ano, que elegi para redirecionar a minha vida, tenho pensado bastante nos meus pais e em sua sabedoria e como fizeram o melhor, dentro de suas possibilidades.
Hoje acordei pensando no que a mãe dizia: "me deem flores agora e não quando eu morrer, não quero ninguém colocando flores no meu túmulo porque eu não vou ver. Quero agora, enquanto posso aproveitar, enfeitar a casa e apreciar!"
Putz! Que coisa sábia! E se pensarmos em flores não só como a parte da planta em si, mas como agrado e atenção, quanta gente vai no cemitério, se debulha em lágrimas, faz aquele escarcéu, limpa, enfeita, põe dúzias de flores, mas em vida...em vida passou batido, sem homenagens, sem grande paparicações?
Faço minhas as palavras da minha mãe: me visitem, me mandem e-mails, me liguem, me deem presentes e flores enquanto eu for viva! Quem não me visitou em vida que não venha no velório!

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Aviso aos desavisados: na minha família a morte sempre foi um assunto comum, não era tratado como tabu, talvez por minha mãe ter sido doente por muitos anos antes de falecer, ela nos prepararou para a morte dela, sem mistérios, sem drama, assim como a morte deve ser encarada, difícil, mas parte do processo. Não é mau agouro [pra quem acredita nisso], é a realidade.

Retomando: eu também, vou procurar, mimar, dar atenção em vida a quem eu quero bem. Nunca fui assídua frequentadora de velórios, até porque a conexão com a chama da vida [do suposto morto] é feita em qualquer lugar e hora. A gente tem que dar mais atenção aos vivos do que aos mortos (Deixa que os mortos enterrem os seus mortos...Lucas, IX: 59-60) e suspeito que muito de paparicação de defuntos tem mais a ver com remorso do que com verdadeira saudade e amor.

Ah...adoro flores, viu? De preferência em vasos. Cactos e suculentas então, adoro, uns de meus favoritos!


Para vocês!



18 de mar. de 2012

Quilo por Quilo

Ontem, depois de uma tarde difícil com problemas gastro intestinais (suspeita: salada-de-frutas do bar do meu trabalho), fui deitar cedo e no meio da madrugada perdi o sono. Não tenho TV "oficial", tenho uma tevezinha de 7 polegadas que vem acoplada em um rádio e que quase não vejo, mas na madruga, foi o que tinha pra fazer.
Vi o programa Quilo por Quilo (http://jogaucha2.blogspot.com.br/2012/03/quilo-por-quilo-e-o-tapa-na-cara.html) em que uma mãe de duas filhas, trabalhadora e com marido doente, de 207 Kg, e que consegue emagrecer até 92 Kg em um ano. Foi dureza, teve momentos de altos e baixos, muita força de vontade, muito esforço e, principalmente uma grande mudança de hábitos. Adorei, me inspirou.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjABzdOTqWshCck1FWibUoSjIEMrBSY6bfjGPiqfPGTtpaTfgqzXMaDxnpv2me_34D80EcMGNB9U4LtpmEToRiqTsR-c_pSOkft7UzZsHEI2dj88GtcVF-aX66qTAhME4_hCtgZwmziwKM/s1600/Blog-Biggest-Loser-Ali.jpg

Alguns links para se inspirar:

http://www.nbc.com/the-biggest-loser/
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=12349

17 de mar. de 2012

Verificação de palavras

Até bem pouco tempo atrás eu tinha a verificação nos meus comentários, mas percebi o quanto aquilo era, para mim, quando comentava em outros blogues:
  • consumidor de tempo;
  • irritante, pois muitas "palavras" são um monte de letras, umas acavaladas nas outras;
  • frustrante, pois se digitamos as tais palavras erradas, em alguns casos, o comentário some;
  • desnecessário, porque é melhor moderar as mensagens do que inibir os comentários que a gente tanto gosta.
Daí percebi que deveria ser assim para outros comentaristas e encontrei algumas manifestações contra a famigerada verificação de palavras. Retirei deste meu blogue e me uno ao movimento, incentivada pela amiga blogueira Beth.




















14 de mar. de 2012

11 de mar. de 2012

Quem conhece Olympe de Gouges?

A  história nos foi contada por homens, da perspectiva dos homens. As mulheres ficaram escondidas durante muito tempo, mas temos exemplos de militantes, guerreiras, santas (não no sentido religioso, mas de conduta e ética), sábias, cientistas, etc.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/OlympeDeGouge.jpg
"A Revolução Francesa, além de um marco na história mundial, foi decisiva na história das mulheres. Propondo os ideais de igualdade entre os indivíduos, ela pôs em questão as relações entre os sexos, abordando o lugar de direito da mulher na sociedade. Entretanto, esse lugar não seria concedido, pois até mesmo os líderes revolucionários, seguindo as mesmas opiniões dos contra-revolucionários, defendiam a manutenção do papel social da mulher. Agiam contra os próprios ideais libertários da Revolução e lutavam para que as mulheres “permanecessem em seu lugar”: o ambiente doméstico e a vida privada. Temiam que as mulheres invadissem o território masculino dos direitos, da vida pública e da superioridade na hierarquia dos sexos. "http://www.historia.uff.br/nec/materia/grandes-processos/olympe-de-gouges-mulheres-e-revolu%C3%A7%C3%A3o


Saiba mais:

10 de mar. de 2012

Dia de "Maria"

Sábado é o tradicional dia da "Maria" baixar. Explico: hoje, por alguma razão cósmica, prosaica e instintiva eu limpo e arrumo a casa.
Meu apto anda meio às traças. Com a função de início de ano letivo e papeladas do, talvez, tomara, apto novo, ando acumulando as coisas por aqui. Hoje não tenho escapatória. Nem vou para uma caminhada à tarde, que adoro, para deixar decente meu cafofo e, de quebra, teminar um projeto do trabalho. Não, não me converti em trabalhadora de fim de semana, pelo contrário, quero ajeitar tudo agora para poder dedicar meus finais de semana ao que devem ser: lazer e descanso.

http://reformaedecora.files.wordpress.com/2011/03/desarrumado.jpg

Vou lá que o chão tá imundo, a roupa tá socada no roupeiro e tem louças se equilibrando na pia. Pelo menos o cantinho das gatas já deixei em ordem: areia trocada, tudo varrido, comida novinha, água fresca. Eita vidão delas, hein?!

6 de mar. de 2012

Procurando um café-da-manhã: missoshiru?

Para mim, não basta emagrecer, tem que ser saudável.
Neste meu processo de adquirir hábitos para emagrecer, manter o peso e ter saúde, vejo que tenho, basicamente dois "tendões de aquiles": desjejum e jantar. Consigo, facilmente, ter um almoço bem colorido, com muita verdura [amo saladas], pouca gordura e sal [detesto] e me controlar nos carboidratos. Meu grande, enorme problema, é o jantar [trato disso em outra postagem]. Já com o desjejum eu tenho dificuldades, por exemplo: ter disciplina para fazer ou deixar comprado [ou os dois juntos] a refeição. Vou começar a testar o Missoshiru, sopa de fermentado de soja. Por quê?
  1. é um prato só,
  2. tem bastante soja o que vai me ajudar no processo da menopausa,
  3. é super saudável.

http://receitasreceitas.com/files/2011/11/missoshiru.jpg

Vou fazer um acréscimo, a aveia. Vamos ver como me sinto durante uma semana antes de adotar de vez este desjejum. As vantagens são muitas, tenho é que me disciplinar, palavrinha básica: DISCIPLINA!

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Sobre a aveia:

Sobre o missô:

3 de mar. de 2012

Caminhada Itaara: Chácara-Albino-Cotovelo

Foi um dia muito bonito e de temperatura amena que convidou para uma caminhada revigorante (e como!). Itaara, como sempre, lugar maravilhoso. Sempre que passo por lá me dá vontade de ter uma chácara. Aliás, vontade eu tenho desde jovem, falta é $ sobrando...

Foto precedendo a entrada no "mato mesmo" e frase que ouvi em uma descidona que parecia nunca acabar: e eu que pensava que Ushuaia era o fim do mundo...

Nos topos de Itaara

Olhem que céu!!!

Pela estrada aforaaaa...

Depois daqui e de nosso lanchinho, só subida e que subida! Quase perdi os bofes pelo caminho...[a gordura prejudica o meu desempenho, certamente, mais um motivo para me dedicar ao emagrecimento]

No meio do caminho tinha uma Cristina acocorada, tinha uma Cristina acocorada no meio do caminho

Crônicas da Mel: Porto Alegre

Retomando as crônicas da Mel, contando um pouco da história desta minha companheirinha, segue um resumo dos tempos de Porto Alegre.
A Mel nunca foi uma gata arteira. E, como eu ainda não tinha consciência de que gato seguro é gato dentro de casa, ela tinha passe livre de ir e vir. Quase todas as noites saía e voltava de madrugada, entrava pela janela (tinha grades e eu deixava sempre com uma banda do vidro aberto para ela) e eu escutava ela ir direto para o pratinho de comida *roic, roic, roic*
Daquela época eu não tenho muitas fotos digitais, era o tempo da câmera com filme e tenho que escanear para ter em formato eletrônico.


Rara foto daqueles tempos, na janela da casa

A maior proeza da Mel, além do seu desaparecimento logo que foi adotada, foi o quase afogamento. Era início de verão e eu de vestidinho, dentro de casa, no sábado. Minha casa era de fundos e murava com os vizinhos que tinham uma piscina de pobre, suja, cheia de limo, um nojo! A Mel costumava passear pelos muros e, de vez em quando, fazia incursões pelo pátio do vizinho [olha o perigo!].
Estou eu dentro de casa, quando escuto aquele miado longo, lá do fundo da garganta e nem pensei, foi meio instintivo, corri para o fundo da casa (um corredor de uns 30 cm) e vi! Vi a Mel naquela piscina coberta com limo verde e os dois cachorros da vizinha olhando com uma cara de curiosidade, nem latiam, estavam pasmados de ter um gato na piscina. A Mel batia as patas e eu já montei no muro, de vestidinho e tudo, me lanhei toda, mas ia lá! Quando estou com uma perna no meu terreno e uma perna no terreno da vizinha a Mel consegue alcançar a escada e sobe na beira da piscina. Fica lá, meio em estado de choque e os dois cachorros, ainda pasmados, só cheiram o limo que ficou em cima dela. Busquei a coitada, toda verde e imediatamente lavei e enrolei numa toalha. Ela meio paradona, era estado de choque mesmo. Tadinha, ficou uma meia hora assim!
Não sei se a saúde dela, meio cambaleante hoje em dia, é resultado desta vida meio vagabunda que ela levava.
Em todo caso, se salvou e deve ter um caderninho riscando as vidas porque, mesmo não sendo arteira, passou por cada uma!
Antes e depois disso, ela levou uma vida bem calma e rotineira em Porto Alegre pontuada com minhas viagens a trabalho em que ela, com seus sentidos aguçados, já sabia quando eu ia viajar e se mudava para a casa de minha irmã (no mesmo terreno) e quando eu chegava já descia as escadas e me acompanhava para entrar comigo e a mala. Super companheira! Depois, a única coisa que abalou nosso dia-a-dia foi a minha mudança para Florianópolis, mas isto é para o próximo capítulo de Crônicas da Mel.